Foto/Elvis Oliveira
Depois de três meses afastado dos gramados, o atacante Nino voltou a treinar no Fluminense. O atleta, que foi flagrado num exame anti-doping, foi condenado a 120 dias de suspensão, mas recorreu da decisão e teve a sua pena reduzida, o que acelerou a sua volta aos campos. Daqui a 10 dias o jogador estará liberado e pode reforçar o tricolor feirense, caso o time passe para a terceira fase da Série D, e na Copa Governador Jaques Wagner.
Nino foi flagrado no exame antidoping na partida de ida entre Fluminense e Bahia, pelas semifinais do Campeonato Baiano deste ano, realizada em 19 de abril, em Feira de Santana. No final do jogo, ele foi sorteado e submetido ao exame antidoping, que apontou a presença de substância irregular na urina do atleta denominada nandrolona (mais conhecida como Deca), um tipo de anabolizante. Diante do resultado foi aberto um processo e o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ruy João Ribeiro, afastou o atleta provisoriamente por 30 dias até o processo ser julgado.
O Fluminense, que também poderia ser penalizado, não sofreu nenhuma punição, já que ficou comprovado que o jogador utilizou a substância sem o conhecimento do clube. Por conta disso, não foi apresentada contraprova. O julgamento aconteceu no mês no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Baiana de Futebol (FBF), em Salvador, e o jogador acabou suspenso por 120 dias (quatro meses), compensando 27 dias que Nino já havia cumprido referente à suspensão preventiva. De acordo com a determinação judicial, o atacante estaria apto a jogar a partir de 16 de outubro.
Porém houve um recurso por parte do advogado do jogador, que conseguiu redudiz a pena para 60 dias e com isto, Nino já pode voltar aos gramados no final do mês. "Na verdade, eu já tinha cumprido parte da pena e o advogado conseguiu reverter a outra parte em doação de alimentos. Na sexta-feira passada, estive em Salvador na Federação Bahiana de Futebol (FBF) e de lá fui para alguns hospitais e instituições de caridade fazer a doação dos alimentos", conta o jogador.
Sobre a situação que o levou a ser condenado, Nino não quis fazer comentário algum, mas ressaltou que teve alguns prejuízos por conta desta punição. "Inclusive deixei de defender o ABC/RN na Série B. O Arturzinho (técnico), quando estava por lá chegou a manter um contato comigo, mas devido a este problema não pude aceitar. Além desta surgiram outras propostas, mas tinha que cumprir a suspensão", salienta.
Prestes a ser liberado, o atleta retomou as atividades, mas sabe que terá muito trabalho para recuperar o tempo perdido, pois não joga uma partida desde o mês de abril. “Uma coisa é treinar em academia, outra é estar treinado e jogando com os demais companheiros. Sei que vou precisar me dedicar muito se quiser ganhar uma oportunidade na equipe”, observa.
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