Foto - Ed Santos
O atacante Nino foi notificado esta semana e tem cinco dias para apresentar a defesa
O atacante do Fluminense Nivaldo Araújo Carneiro Filho, o Nino, pode pegar uma pesada puniçào nos próximos dias. Ele está de maneira preventiva fora da estréia da equipe no Campeonato Brasileiro da Série D. O atleta foi suspenso por 30 dias sob a acusação de utilizar substância proibida pelo controle de dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nino foi flagrado no exame antidoping na partida de ida entre Fluminense e Bahia, pelas semifinais do Campeonato Baiano deste ano, realizada no dia 19 de abril, em Feira de Santana. Houve a denúncia e o jogador está suspenso até acontecer o julgamento, que ainda está sem data definida. O clube pode ser punido com uma multa de até R$ 500 mil, caso seja comprovada conivência com a situação. Caso seja condenado, Nino pode ficar até um ano afastado dos gramados.
O atacante Nino, na partida contra o Bahia, no dia 19 de abril pela semifinal do estadual foi sorteado e submetido ao exame, após o jogo. O exame foi encaminhado para o Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A substância encontrada na urina de Nino foi nandrolona (mais conhecida como Deca), um tipo de anabolizante. Diante do resultado foi aberto um processo e o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Dr. Ruy João Ribeiro, afastou o atleta provisoriamente por 30 dias.
Em Salvador, o presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues informou que apesar do Fluminense ter sido notificado desde o dia 21 de maio, o clube não quis fazer a contraprova.Na última segunda-feira, tanto Nino, quanto o Fluminense foram informados que devem apresentar defesa em até cinco dias. Caso o atacante seja considerando culpado, ele pode pegar uma pena que vai de 120 a 360 dias. Se for comprovado que o Fluminense de Feira tem envolvimento com o caso, o clube pode ser multado em até R$ 500 mil. Vale ressaltar que o julgamento será em Salvador, mas ainda não teve a data definida.
Ontem, o presidente do Fluminense, Everton Cerqueira disse que o clube já está providenciando a defesa. Alegou também que Nino utilizou um remédio prescrito por uma médica particular. "Nós não sabíamos o que tinha acontecido, mas agora não muito o que fazer, a não ser realmente providenciar a defesa para que o clube não venha a sofre mais este golpe. Tudo que ficamos sabendo é que a médica teria receitado um fortificante para as pernas e nada mais", afirma.
Quanto ao fato de não apresentar a contraprova, Cerqueira disse que poderia gerar uma situação ainda pior. "Nós ao tomarmos conhecimento da situação conversamos com ele que confirmou ter tomado o remédio. Diante disso se a contraprova fosse apresentada poderia gerar uma punição ainda mais dura porque não há como contestar o resultado de um laudo emitido pelo laboratório da CBF", justifica
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