Adriana Behar: “com toda a modernidade, as mulheres ainda enfrentam o preconceito”
Considerada como uma das mais importantes atletas do Vôlei de Praia do Brasil. Adriana Behar esteve na última quarta-feira em Feira de Santana, onde participou de partidas de exibição e contou um pouco sobre as experiências de uma carreira vitoriosa marcada por muitos títulos. Ela atualmente desenvolve um projeto para a revelação de novos talentos, mas ressalta que a situação do esporte, a nível de renovação, é preocupante.
Por conta de algumas contusões, Adriana Behar encerrou a carreira como atleta de Vôlei de Praia no ano passado e desde então passou a se dedicar a projetos de cunho social, ligados ao esporte. “A minha vida foi dentro das quadras e jamais poderia ficar de fora quando parasse de jogar. A forma que encontrei para continuar inserida foi esta: trabalhar para revelar novos talentos e através do meu testemunho mostrar as pessoas a importância que o esporte tem em todos os sentidos da nossa vida”, declara a ex-atleta de 40 anos.
Adriana Behar desenvolve um projeto no Rio de Janeiro, onde trabalha para descobrir novos talentos e também está engajada no projeto “Embaixadores do Esporte” promovido pelo Banco do Brasil. “Atualmente a situação das nossas crianças e jovens tem sido alvo de muita preocupação porque as drogas e a marginalidade imperam no Brasil e a forma que realmente temos de modificar esta realidade é trabalhando as sua mentes através da educação e do esporte. Nesse sentido o projeto do banco é importante por que temos a oportunidade de levar esta mensagem para todo o país, o que nos deixa muito felizes porque estamos contribuindo para a construção de uma sociedade melhor”, comenta.
A ex-atleta acredita que o país é muito rico em potencial de atletas, mas no caso especifico do Vôlei de Praia feminino, não esconde a sua preocupação. “Ainda existe muita discriminação das pessoas em relação as mulheres que praticam o esporte e isso acaba sendo uma barreira para que a gente tenha uma renovação. É só observar que a maioria das grandes atletas estão na casa dos 30 anos justamente por isso. Então nosso projeto também tem este objetivo de quebrar barreiras e mostrar que o esporte é essencial na vida das pessoas para tudo: para um dia melhor, para melhorar as relações pessoais e no trabalho, tudo enfim”, comenta.
HISTÓRIA
Adriana Brandão Behar nasceu no Rio de Janeiro em 1969 e iniciou a sua carreira no Vôlei de quadra. Em 1995 trocou as quadras pela praia onde formou uma parceria de 12 anos com a cearense Shelda, onde juntas conquistaram diversos títulos: a medalha de para nas Olimpíadas de Sydeney em 2000 e em Atenas em 2004. Campeonato Mundial: 1999 (na França) e 2001 (na Áustria). Circuito Mundial: 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2004. Circuito Brasileiro: 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. Medalha de Ouro nos Goodwill Games de 98, em Nova Iorque Medalha de Ouro nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg 1999.No ano passado encerrou a carreira com bela homenagem no Torneio Rainha da Praia, em Ipanema, Rio de Janeiro.
Considerada como uma das mais importantes atletas do Vôlei de Praia do Brasil. Adriana Behar esteve na última quarta-feira em Feira de Santana, onde participou de partidas de exibição e contou um pouco sobre as experiências de uma carreira vitoriosa marcada por muitos títulos. Ela atualmente desenvolve um projeto para a revelação de novos talentos, mas ressalta que a situação do esporte, a nível de renovação, é preocupante.
Por conta de algumas contusões, Adriana Behar encerrou a carreira como atleta de Vôlei de Praia no ano passado e desde então passou a se dedicar a projetos de cunho social, ligados ao esporte. “A minha vida foi dentro das quadras e jamais poderia ficar de fora quando parasse de jogar. A forma que encontrei para continuar inserida foi esta: trabalhar para revelar novos talentos e através do meu testemunho mostrar as pessoas a importância que o esporte tem em todos os sentidos da nossa vida”, declara a ex-atleta de 40 anos.
Adriana Behar desenvolve um projeto no Rio de Janeiro, onde trabalha para descobrir novos talentos e também está engajada no projeto “Embaixadores do Esporte” promovido pelo Banco do Brasil. “Atualmente a situação das nossas crianças e jovens tem sido alvo de muita preocupação porque as drogas e a marginalidade imperam no Brasil e a forma que realmente temos de modificar esta realidade é trabalhando as sua mentes através da educação e do esporte. Nesse sentido o projeto do banco é importante por que temos a oportunidade de levar esta mensagem para todo o país, o que nos deixa muito felizes porque estamos contribuindo para a construção de uma sociedade melhor”, comenta.
A ex-atleta acredita que o país é muito rico em potencial de atletas, mas no caso especifico do Vôlei de Praia feminino, não esconde a sua preocupação. “Ainda existe muita discriminação das pessoas em relação as mulheres que praticam o esporte e isso acaba sendo uma barreira para que a gente tenha uma renovação. É só observar que a maioria das grandes atletas estão na casa dos 30 anos justamente por isso. Então nosso projeto também tem este objetivo de quebrar barreiras e mostrar que o esporte é essencial na vida das pessoas para tudo: para um dia melhor, para melhorar as relações pessoais e no trabalho, tudo enfim”, comenta.
HISTÓRIA
Adriana Brandão Behar nasceu no Rio de Janeiro em 1969 e iniciou a sua carreira no Vôlei de quadra. Em 1995 trocou as quadras pela praia onde formou uma parceria de 12 anos com a cearense Shelda, onde juntas conquistaram diversos títulos: a medalha de para nas Olimpíadas de Sydeney em 2000 e em Atenas em 2004. Campeonato Mundial: 1999 (na França) e 2001 (na Áustria). Circuito Mundial: 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2004. Circuito Brasileiro: 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. Medalha de Ouro nos Goodwill Games de 98, em Nova Iorque Medalha de Ouro nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg 1999.No ano passado encerrou a carreira com bela homenagem no Torneio Rainha da Praia, em Ipanema, Rio de Janeiro.
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