Cristiano Alves
Ainda não foi desta vez que o Fluminense fez uma apresentação de gala para o seu torcedor no Jóia da Princesa e tropeçou ao empatar com o fraco time do Poções frustrando mais uma vez ao público que foi ao campo, depois do tricolor feirense ter batido o Colo-Colo por 2 x 1, no meio da semana passada.
Mas, o que acontece com o time, que não consegue jogar bem em casa? Há quem acredite que seja uma síndrome por conta das cobranças da torcida. O problema, na verdade é bem outro: a limitação da equipe. A justificativa é muito simples: o técnico tem quantidade no grupo, no entanto em alguns momentos, se ressente de opções para até mudar um esquema tático.
Um exemplo disso é a lateral-direita, onde o Flu conta só com Arley, que na verdade até agora não convenceu. Por conta disso, Nazareno Silva vem improvisando Deca, Dudu, e no último domingo foi a vez de Lê “quebrar o galho” na posição. Outro exemplo é na ala esquerda, onde Deca e Guarilha não conseguem se firma e Djalminha, quando foi improvisado também não correspondeu. No meio-campo, Gil deu uma melhor consistência a marcação, mas em termos de criação, ainda falta um camisa 10 que realmente faça a diferença. O ataque é inconstante e não inspira confiança para o torcedor.
Uma coisa é certa: pelo menos, os dirigentes estão atentos a esta situação e prometem contratações. Esperamos que venham de imediato porque a cada partida realizada em Feira, os torcedores vivem um drama e também na hora da “onça beber água” o time tem que corresponder. Culpar o técnico por esta situação é muito fácil, mas será que aqueles que o culpam poderiam fazer melhor do que ele, com este elenco que ainda não pôde ser utilizado por completo? O certo é aguardar o confronto contra o Itabuna e torcer para que o Fluminense continue mantendo a regularidade em jogos fora de casa.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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