Em entrevista ao repórter Miro Nascimento, da Rádio Sociedade AM Jodilton Souza confirmou a participação do Bahia de Feira na 2ª divisão estadual, que vai disputar com algumas equipes conhecidas como Guanambi, Juazeiro, Camaçariense e Astro. “Quando o nosso grupo adquiriu a área ao lado do Cajueiro era justamente para criar o time vinculado a nossa faculdade para colocar em prática os nossos projetos sociais e o fato do time estar inscrito na 2ª divisão é justamente para garantir os direitos do Bahia como filiado. Já que a FBF estabeleceu alguns critérios para a participação das equipes do acesso e um deles foi o que só disputaria a competição as equipes que participaram nos últimos três anos”, explica acrescentando. “depois de explicar ao presidente Ednaldo Rodrigues a nossa situação que o Bahia teve as ações adquiridas pelo nosso grupo, ele reviu o posicionamento e deu o sinal verde para a nossa participação, já que a idéia dele era que as agremiações que nunca participaram, ou que não disputam há muito tempo disputassem uma seletiva para a 2ª divisão”.
Souza disse que a participação do Bahia de Feira não tem nada a ver com o Fluminense, que está se mantendo no G-4 do Baianão há sete rodadas. “As pessoas gostam de criticar por criticar e olhe que o time está bem, temos a melhor campanha do interior e ainda tem quem fique nos xingando, reclamando de tudo. Mas o projeto Bahia de Feira é independente e nada tem com o clube, até porque é algo ainda para futuro”, afirma.
Jodilton Souza admite que pode deixar o Fluminense após o estadual caso o time não alcance o objetivo de disputar a Série D. “Isso ainda vai ser avaliado depois do estadual e qualquer decisão agora seria precipitação da minha parte. O que posso dizer agora é que tudo deverá ser avaliado posteriormente e então definirei o caminho a seguir”, garante.
O projeto do Bahia de Feira pode ter o foco mudado a depender de como o Fluminense termine o estadual. “Se tudo der certo, na verdade o Bahia vai ser um suporte para o Fluminense, da seguinte maneira: vai buscar jogadores no interior e outros estados para disputarem competições e os melhores virão para o Fluminense, já que este tipo de experiência não pode ser feita em clubes de massa. Isso é comum no futebol e São Paulo é um grande exemplo, onde os grandes times se associam aos pequenos para revelar talentos”, explica.
Quanto as perspectivas do Flu no estadual, o dirigente se mostra otimista. “Os números comprovam que estamos indo bem e se mantivermos este nível alcançaremos o nosso objetivo e desta maneira poderemos colocar em prática outros projetos”, comenta.
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