Ed Santos
O atacante foi flagrado em um exame antidoping, após a partida contra o Bahia no dia 19 de abril
O atacante do Fluminense, Nivaldo Araújo Carneiro Filho, o Nino, foi condenado a seis meses de suspensão por ter utilizado substância proibida pelo controle de dopagem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), numa partida do tricolor feirense contra o Bahia, na semifinal do Campeonato Baiano. Ele foi denunciado e o julgamento aconteceu na última sexta-feira culminando com a sua condenação. Porém, a diretoria do Fluminense já entrou com recurso para tentar reverter a pena em pagamento de cestas básicas.
Nino foi flagrado no exame antidoping na partida de ida entre Fluminense e Bahia, pelas semifinais do Campeonato Baiano deste ano, realizada em 19 de abril, em Feira de Santana. No final do jogo, ele foi sorteado e submetido ao exame antidoping, que apontou a presença de substância irregular na urina do atleta denominada nandrolona (mais conhecida como Deca), um tipo de anabolizante.
Diante do resultado foi aberto um processo e o presidente do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ruy João Ribeiro, afastou o atleta provisoriamente por 30 dias até o processo ser julgado.
O Fluminense, que também poderia ser penalizado, não sofreu nenhuma punição, já que ficou comprovado que o jogador utilizou a substância sem o conhecimento do clube. Por conta disso, não foi apresentada contraprova.
"Nós, ao tomarmos conhecimento da situação, conversamos com ele que confirmou ter tomado o remédio. Diante disso se a contraprova fosse apresentada poderia gerar uma punição ainda mais dura porque não há como contestar o resultado de um laudo emitido pelo laboratório da CBF", justifica o presidente Everton Cerqueira.
O julgamento aconteceu na última segunda-feira no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Baiana de Futebol (FBF), em Salvador, e o jogador acabou suspenso por 120 dias (quatro meses), compensando 27 dias que Nino já havia cumprido referente à suspensão preventiva. De acordo com a determinação judicial, o atacante vai estar apto a jogar a partir de 16 de outubro.
RECURSO
O Fluminense já deu entrada num recurso para tentar a reversão da pena ou parte dela. “A nossa intenção é tentar trocar a suspensão pelo pagamento de cestas básicas. Desta maneira ele poderia voltar a jogar em pouco tempo, o que seria muito bom para nós e para ele também”, afirma Everton Cerqueira.
O atacante Nino teve seu vínculo encerrado com o Fluminense no último dia 5 de junho. Ele foi um dos poucos que permaneceu para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D, mas está sem treinar desde o final de semana. O jogador foi procurado pela imprensa ontem, mas não quis falar sobre o assunto.
Mesmo diante desta situação, Everton Cerqueira reafirmou que o atleta deve permanecer no tricolor feirense. "Temos todo interesse que ele continue, não há porque sair. Ele deve voltar a treinar porque, com certeza, deverá ser aproveitado, independente de qualquer coisa", garante.
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